terça-feira, 26 de abril de 2011

Vivo por ella

Apesar de amar muito minha mãe, não é dela que vou falar hoje. É sobre o que move indiretamente minha vida: a música.

Tudo começa com meu pai. Ele pode ter todos os defeitos do mundo, mas se tem uma coisa que agradeço sempre é por ter me dado uma voz “afinada”, um ouvido “bom” e o dom de “entender” minimamente alguns instrumentos.

Canto desde pequena, mas não sei dizer quando comecei a entender de tom e afinação. Comecei a tocar violão aos 12 anos. Aos 14 anos comecei a estudar violino, mas parei quase imediatamente por não gostar de ler partitura. Já improvisei teclado e guitarra durante um tempo na igreja. Sei tocar Asa Branca na gaita. Batuquei muita meia-lua em ensaios de grupos de música. E claro, onde tem videokê ou meu primo tocando, faço o impossível para estar junto.

Não sou nenhuma especialista em música e estou muito longe de ser. Na verdade sou uma picareta que não consegue mais afinar o violão direito só com o ouvido.

Música é arte. E cá entre nós, não conheço alguém nesse mundo que não goste dela. A diferença é que algumas pessoas simplesmente ouvem a música, e outras sentem. E pode ser o gênero que quiser: sertanejo, erudito, pagode, axé, forró, funk, tango, bossa nova, emo, samba, pop ou rock. Sou do tipo de pessoa que vai pra balada e fica olhando a banda. Curto os acordes, vibro com as viradas da bateria, piro com o baixo (baixo é fantástico) e tento fazer segunda voz pro vocalista, rs.

Essa último feriado chegou muito perto da perfeição. Explico: quatro dias com pessoas maravilhosas, num lugar lindo, e apesar de ficarmos 27 horas dentro de um carro, foram dias de “Please, don´t stop the music”.

Dentre as pessoas, algumas delas tocavam violão. Cada hora era um que estava fazendo seus acordes preferidos, ou simplesmente brincando. Mas um deles ganhou destaque. Não havia um momento que o guri não estivesse ou no violão, ou fazendo Beat Box, ou em seu violino. E em qualquer lugar, podia ser na praia, no supermercado, no carro, na rua, na chuva e na fazenda, rs. E ainda me deixava cantar. Perfeito! =)

Às vezes, me arrependo um pouco de não ter estudado a fundo e já pensei em mudar de ramo, mas fico feliz com o que curto da música. Fico me sentindo “toda toda” quando recebo elogios por cantar. Isso alegra meu coração e me faz querer cantar ainda melhor.

Daqui a alguns dias, fará 2 anos que fiz uma tatuagem para selar esse meu amor por essa arte.

Não vivo dela, mas deixo um trecho da canção de Andrea Bocelli:

“Vivo por ella porque va
Dándome siempre la salida
Porque la musica es así
Fiel y sincera de por vida.”

Ahá!

.Olívia.

2 comentários:

Vê Guimarães disse...

Eu não canto nadinha, mas sinto a música e me orgulho disso. Posta um video seu cantando mocinha!!!!

Van disse...

Putz , eu não evoluo com a música por não gostar de partitura tb como vc. Toco teclado de ouvido mas queria muito mesmo conseguir tocar violão...nem me atrevo, descordenada total..rsrsrs

Mas apoiado , posta um vídeo seu cantando Olívia , pra gente curtir e aplaudir daqui. Grande beijo.

www.meusescritoseoutraspalavras.blogspot.com

www.universidadedesentidos.blogspot.com