A Olívia é igual aquela música do Lula da campanha de 89 (quando ela só tinha dois anos): sem medo de ser feliz! Na verdade, ela não tem a menor vergonha de ser ela mesma. Nem que isso me envergonhe, por exemplo. Mas no fundo ela sabe que eu adoro essa cara de pau dela.
Voltando de uma super viagem a Vitória – fim de semana comemorativo da nossa amigona Laris – encontramos o time do São Paulo no aeroporto voltando de um jogo-empate com o Fluminense. Olivião me vira para o Rogério Ceni e pergunta:
Aí ela pede para tirar foto com ele se justificando:
- Não é para mim não! É para meu irmão, que é são-paulino.
Já no avião, depois de ela repetir pela milésima vez que as fotos não eram para ela, o goleirão pergunta:
- Mas, afinal, para que time você torce?
- Corinthians!!! – sempre com muito orgulho.
Rogério torce o nariz e diz: eca!
Olívia começa, então, a agradecer ao time pelo empate que segurou um pouco a liderança do Fluminense.
Pensei, nessa hora, em escondê-la na cabine do piloto.
Não bastasse isso, ela tirou foto também com o Richarlyson (um querido, diga-se de passagem) e quem ela não sabia o nome, perguntava:
- Quem é você? Em que posição você joga? Jogou hoje? Não? Ah, que pena.
Eu me diverti muito não só com ela, mas com todo o auê em torno dos caras. A tripulação da Gol não tirava o sorrisão do rosto. E, mesmo com toda nossa corintianice, tivemos que reconhecer: os caras são muito bacanas! Atenderam todos os fãs sem pestanejar. E de pensar que deve ser isso toooda hora.
.Débora.