terça-feira, 30 de agosto de 2011

Acreditar ou não acreditar? Eis a questão.

Acho que parei de acreditar nos signos. Todos os dias, algum metido a astrólogo diz “falem menos”, “prestem atenção nos gastos”, “amor em alta” e que Vênus ou Marte está presente no meu signo. Será mesmo?

Fiz a seguinte experiência: faz um mês que não leio mais o horóscopo diário. E faz um mês que minha vida está do jeito que EU queria.

Depois de uma reportagem no Globo Repórter sobre signos, crenças e adivinhações nada esclarecedoras, parei de encanar.

Nunca fui uma estudiosa no assunto, nem sei se sou realmente a pessoa que meu signo diz, mas as mulheres, em sua maioria, tendem a acreditar em signos.

Parei de ler Susan Miller, Bárbara Abramo e a pedir que a prima abrisse as cartas do Tarô para mim. Hoje, o máximo de signo que vejo são as atualizações irritantes dos meus “amigos” do Facebook. Por “vejo” entenda passar os olhos mesmo, pois não leio. Acho babaquice.

Aliás, se o horóscopo disse para mim, escorpiana, que meu dia será perfeito, então significa que 1/12 da população mundial terá um dia perfeito? Ahh que balela.

Se fosse assim, eu e meu irmão seríamos idênticos. Teríamos a mesma personalidade e agiríamos igualmente. Nunca fomos iguais, não somos e nunca seremos.

É claro que, lendo sobre nossos signos, deparamos com muitas coincidências, mas nunca é 100%.

Ah, estou tão aliviada assim. É bom acreditar somente em nós.

Para finalizar, deixo um vídeo engraçado sobre horóscopo e signos:

http://www.youtube.com/watch?v=3Vj_9n86lX8&feature=related


Ahá.

Olívia - a escorpiana que acredita que é ciumenta sim, mas não porque meu signo disse para eu ser.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Chico pela letra, Ney pela voz!

Não sou fã de carteirinha de nenhum artista. Sou do tipo que ouve muito de tudo e acaba gostando exatamente disso: do todo!

Mas não nego que tenho meus preferidos, aqueles que escuto sempre, que bato no peito com orgulho por conhecer.

Dois desses artistas, sim pois eles fazem ARTE, são Chico e Ney. Como diz o título, Chico pela letra e Ney pela voz.

Está para nascer pessoa com voz mais doce, forte e encantadora que a de Ney Matogrosso. E ainda não encontrei um compositor que entenda tanto de rima, métrica, mulheres e poesia como Chico Buarque.

E é por esse motivo, pura e simplesmente por isso, que aqui deixo minha demonstração de carinho e admiração por esses meus dois ídolos. Juntos, no mesmo vídeo.

ATÉ O FIM (Chico Buarque e Ney Matogrosso)

Ahá!

.Olívia.

P.S.: Esse meu gosto musical é tudo culpa da D. Cláudia. Obrigada mamãe!

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Amizade entre mulheres X Amizade entre homens

“- E aí vagabundo, beleza?
- Fala viado!”

“- Oi queriiiiiiiiiiiiida...
- Amiiiiiiiga, como é bom te ver. Adorei sua blusinha!”

Leia novamente os cumprimentos acima e me responda: que dupla foi mais convincente? Eis a minha resposta: a primeira, sem sombra de dúvidas.

Não conheço mulheres que se cumprimentam com um “e aí baranga, como vai a pança?”. Ou então homens que dizem “Oi querido, você está ótimo hoje”.

Homens e mulheres não são iguais. Nunca foram, e mesmo com as leis que regem sobre nós, nunca serão. No tratamento entre amigos não haveria de ser diferente. Mulheres são sensíveis, homens são sinceros. Sim, eles são sinceros. Pelo menos entre si.

Imagine a situação. Você encontra uma amiga que não vê há anos. Ela engordou, seu cabelo está mal cuidado e o filho dela não é dos mais bonitos. Você, no alto da sua classe, não diria nada disso a ela. No máximo ficaria calada e soltaria um “seu filho é uma gracinha”.

Agora, troque o sexo das pessoas acima. O homem provavelmente vai dizer: “Quem é esse cara escondido atrás da pança? E aí meu filho, quanto tempo hein? Se enforcou e passou sua feiúra pro gurizinho aí?” Tá, eu posso ter exagerado, mas seria algo mais ou menos por aí.

A sinceridade na amizade masculina é algo invejável. Adoraria receber uma desaprovação sem ficar chateada. Recebo de alguns amigos, mas é que com eles me sinto um homem, rs. Não adianta, mulher gosta de ser elogiada por ambos os sexos. Mulheres até se vestem para outras. Em alguns casos, o elogio da amiga é mais confortante do que do homem. Mesmo sabendo que a possibilidade de sua amiga estar sendo falsa é alta.

Para mim, cada amizade tem seus prós e contras. Veja bem, os homens podem até ser sinceros (entre si, que fique claro), mas em sua maioria, a amizade se limita ao ambiente de trabalho e ao bar. Quando um namoro acaba, o homem raramente liga para o amigo contando detalhes do que aconteceu. Já a mulher... bom, vocês sabem como é. Neste ponto é uma delícia ter uma amiga, elas nos dão uma força gaulesa.

Tô certo ou tô errado?

Deixando a guerra dos sexos de lado, esse tema de hoje nos leva a outro assunto, que posso tratar em outro post: existe amizade entre homens e mulheres?

Vou gostar de escrever sobre isso, tenho experiência sobre tal assunto.

Ahá!

.Olívia.

P.S.: o tema de hoje foi sugestão de um conhecido meu. E, coincidência ou não, também foi assunto no almoço dessa semana.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Não quero mais...

Não quero mais pensar no amanhã. Não quero mais sentir saudades do que ainda não tenho. Nem sentir saudades daquilo que perdi.

Não quero mais sentir medo do futuro. Nem me decepcionar com as incertezas da vida.

Não quero mais ter medo de arriscar, quero ter coragem de seguir em frente e me jogar no profundo mundo do "incerto".

Não quero mais chorar por coisas tolas, mas também não quero perder minha sensibilidade.

Não quero mais ficar brava por não receber aquilo que eu merecia em troca. Se eu ofereci algo, tinha que ter sido por oferta mesmo, sem espera do troco. Engana-se quem pensa que esse troco sempre vem.

Não quero mais sofrer por não conseguir agradar a todos. Não quero mais viver com a culpa por ter feito mal a alguém.

Não quero mais sentir dor... com saúde se vive muito melhor.

Não quero mais me limitar. Sei que sou mais do que sou...

Não quero abandonar meus verdadeiros amigos.

Enfim, não quero mais escrever.

Ahá.

.Olívia.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Meu humor

Depois de algumas semanas sem postar nada, devido a uma dor no braço (que está me dando nesse exato momento), volto dizendo que estou bem, ainda com dor, mas sem saber o que é.

Esses dias de dor me fizeram pensar sobre um tema que anda muito presente na minha vida: o humor.

Como eu já disse e repeti um zilhão de vezes, sou escorpiana, e nós temos uma mania de sermos muito expressivos e transparentes quando sentimos qualquer tipo de sentimento. E isso se reflete na enorme variação de humor durante o dia. Sim, eu disse DIA mesmo, pois minha variação acontece durante o dia.

Se acordei no horário, peguei o ônibus e cheguei cedo no trabalho, o bom humor é nítido em mim. Meu computador não liga, vi que vai chover e estou com sapato inadequado para a chuva é batata: meu humor muda, fico chateada e já não abro mais a boca para falar merda.

A noite chega, e o trânsito está aquela beleza, fico chateada, pois sei que vai demorar para chegar em casa e tomar banho. Mas aí me lembro do jogo do meu celular que preciso bater mais um recorde, e aí o trânsito já não tem mais importância, meu bom humor volta.

Só que tem dias que nem o sol mais brilhante, nem a brisa mais suave, nem o céu mais azul me faz ficar de bom humor. E aí não tem jeito, o jeito é esperar pelo próximo dia.

As vezes me pego pensando como eu aguento tanta variação de humor. Fico mau humorada pois não encontro a resposta. Paro novamente para refletir e concluo: Tô aqui não tô? Viva. E meu sorrisão volta a estampar felicidade, haha.

E como agora, nesse momento, estou muito bem humorada, deixo meu sorrisão e um grande beijo a todos nessa semana romântica de Santo Antônio e namorados =)

Ahá!

.Olívia.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

3x30 fala sobre amor!

Como estou com problemas na cervical e mal posso digitar, hoje vou indicar um texto LINDO sobre o amor no blog da prima.

http://3xtrinta.blogspot.com/2011/05/they-dont-know-how-long-it-takes.html

Super recomendo, como todos os dias.

Ahá.

.Olívia.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Ser filha é...

Chega essa época do ano e as pessoas falam de uma coisa: o Dia das Mães. Mas, o que seriam das mães sem os filhos, hein? E é sobre isso que vou falar hoje.

Obs: sob a minha perspectiva de filha da minha amada mãe.

Ser filha é depender da mãe para quase tudo.
Ser filha é fazer inúmeras perguntas sobre a vida, e reclamar da vida também.
Ser filha é fazer carinho quando a vê triste.
Ser filha é dar broncas na sua mãe quando ela precisa de um chacoalhão.
Ser filha é avisar onde está.
Ser filha é contar com o apoio dela nos momentos difíceis.
Ser filha é dizer “eu te amo” em todos os e-mails e torpedos enviados.
Ser filha é, as vezes, mentir para não desagradá-la.
Ser filha é ter que brigar com o namorado para ficar mais tempo com ela.
Ser filha é pedir permissão para sair da vida dela para viver a sua.
Ser filha é sentir saudades quando um filme bonito está passando.
Ser filha é ouvir a música que ela mais ama e ligar para avisar.
Ser filha é ouvir reclamação da sua avó, do seu pai, do seu irmão.
Ser filha é ficar com medo de perdê-la.
Ser filha é se espelhar nela.
Ser filha é acreditar SIM que aquela é a melhor mãe do mundo.
Ser filha é ter ciúmes do namorado novo da sua mãe.
Ser filha é querer que ela se case de novo.
Ser SUA filha é saber que sou uma pessoa muito amada.

Obrigada mãe, por me permitir entrar na sua vida e por me fazer ser o que sou.

Amo você.

FELIZ DIA DAS MÃES

Ahá!

.Olívia.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Porque ser solidário faz bem!

Ou “Um conto das paulistas mais simpáticas do mundo.”
Ou “Porque o Brasil é um povo acolhedor”

Quatorze horas no trânsito deixariam as pessoas aborrecidas, chateadas, entediadas e muito mal humoradas, correto? Sim, mas não para as paulistas Olívia e Susana.

Em plena madrugada, nós duas embaladas ao som de Bonde do Tigrão, tentávamos animar as pessoas que nos acompanhavam no congestionamento mais caótico do Brasil. Muitas vezes sem sucesso, mas sem desanimar.

Também tentamos animar os operadores dos pedágios com saudações do tipo “boa nooooooite”, “muito obrigaaaaada” e “bom feriaaaaaado”. Mas, dos quase 20 operadores que encontramos no caminho, nem metade sorriu. Enfim...

Na volta da viagem, além de repetir todos os cumprimentos, que agora incluía “Feliz Páááááscoa”, fizemos amizade com uma turma muito simpática de motoqueiros e fizemos a festa com o pessoal do busão da dupla Matogrosso e Matias (não me lembro de uma música deles, rs)

Até aí, qualquer pessoa normal poderia fazer isso se estivesse com bom humor, mas Susana e eu nascemos para surpreender.

Feriado e Florianópolis só poderia dar numa coisa: Trânsito. Ok, quem tá na chuva é pra se molhar. E que venha a enxurrada.

Estávamos num carro com 4 pessoas e um violão, parados num trânsito de uma praia a outra. De repente, avistamos um garoto sentado no ponto de ônibus. Certamente ele chegaria atrasado ao seu destino. Foi só olhar para Susana que ela entendeu o que tínhamos que fazer e:

- Hei, guri, que trânsito, né? Vai demorar uma cara pro ônibus passar. Tá indo pra onde?
- Barra da Lagoa.
- Chega aí, é o nosso destino também.

O rapaz entrou e assim fomos. Cinco pessoas e um violão até a Barra da Lagoa.
Que corajoso da parte dele.

E é isso aí, seja desejando bom-dia ou dando carona, ser solidário faz bem.

Ahá!

.Olívia.

P.S.: não posso me esquecer do trio de mineiros que conhecemos no ponto de ônibus do caminho oposto. Se eles estivessem indo na mesma direção que nós, certamente daríamos carona a eles também, rs. Viva nóis, novinhas, haha!