quarta-feira, 23 de março de 2011

Jogar com o coração


- Sumi por uns dias.
- Preguiça?
- Não. Foi pura falta de tempo. Fiquei 6 dias na Bahia.
- Em férias?
- Não. Trabalhando.

Trabalho numa empresa há 2 anos. Todos os dias entro às 8 (isso quando não atraso) e saio as 17:15 h (quase sempre). A maioria das pessoas do meu departamento está lá desde o dia em que eu entrei, ainda como estagiária. E, desde então, eu havia participado de poucas atividades extra-escritório.

Eis que surge a oportunidade de participar, colaborar e construir o maior evento que a empresa realiza no ano. Um evento de reconhecimento dos melhores funcionários e corretores do Brasil. Com duração de 5 dias, em uma ilha paradisíaca no sul da Bahia, o evento mais esperado do ano ia acontecer. E dessa vez, eu fui.

E foi uma experiência única. Como diz no início do post, eu fui a trabalho, portanto, não senti nem o clima da água das piscinas, nem sei como são o mar e a areia baianos. Mas não posso me esquecer do sol e do calor que nos fazia correr para as salas em busca de ar condicionado.

Como eu estava trabalhando, meu foco estava no bom funcionamento do evento, no bem estar dos participantes e automaticamente passei a observar o evento com um olhar corporativo mais aguçado que os convidados.

Meus olhos se encantavam ao ver as torcidas vibrando (sim, há torcidas), principalmente quando um campeão era nomeado na noite de premiação. Meus coração pulava ao ouvir num depoimento que aquele prêmio era para "minha equipe", "meu filho", "minha esposa". E minha alma ria quando uma torcida provocava a outra, sempre em clima de paz.

Ao final dos dias críticos de palestras e noites corridas de abertura, premiações e encerramento, a minha equipe se abraçava, e cada um agradecia à sua maneira pela colaboração do outro. Cada um dizia palavras de força e gratidão por mais um etapa vencida com sucesso. E eu, como sempre, chorava. Era a maneira de expressar minha alegria por poder estar ali ajudando.

A empresa que eu trabalho tem um hino. E há um trecho que podemos levar como lição de vida. Veja só:
"... pois eu faço parte de um time que joga com o coração"

Minha equipe, e tantas outras equipes que trabalharam nesse evento, fez exatamente isso. Jogou com o coração. Era nítido em cada olhar e em cada sorriso a satisfação estar ali naquele momento.

Esse post, além de ser meu retorno ao Blog (rs), é também uma forma de agradecimento à equipe que me acolhe há mais de 2 anos, por confiar em cada membro dela, inclusive em mim.

A vocês, muito obrigada!

Ahá.

.Olívia.

4 comentários:

Borboleta no Casulo disse...

É muito bom trabalhar com pessoas q gostamos, em ambiente agradavel. Passamos boa parte do nosso dia no trabalho e el no minimo tem q ser bem agradavel.
No meu trabalho a carga é mt pesada, não de trabalho, mas de pessoas, pessoas pesadas e clima pesado...é um sacoo!!!
Bjs

Nana disse...

Oie, td b? Adorei seu cantinho...achei ele em outros blogs amigos. Bjs e fik c Deus.

Viiii disse...

Nossa, que bonito post! E serve de inspiração, principalmente por vermos por aí aquela coisa de competitividade, "cobra comendo cobra", aquele negócio de cada um por si e Deus por todos! Acho lindo essa união, essa coisa de segunda família. Eu sou muito abençoada por trabalhar num lugar acolhedor e onde todos, assim como vc, jogam com o coração! E fico ainda mais feliz por saber que não sou a única! Parabéns!!!

Anônimo disse...

Prezada Olívia,
Bom dia!
Me alegro e me emociono a ler o seu texto sobre o T&M 2001, pois assim como você não li ou escrevi sobre isto, vivi isto!!!
Em uma empresa que joga com o coração todos são importantes, assim como em um "quebra-cabeça" de mil pecinhas, todas elas são importantissimas, assim com você, para que belo quadro fique totalmente completo!!!
Obrigado e um forte abraço,
Velasques