terça-feira, 30 de agosto de 2011

Acreditar ou não acreditar? Eis a questão.

Acho que parei de acreditar nos signos. Todos os dias, algum metido a astrólogo diz “falem menos”, “prestem atenção nos gastos”, “amor em alta” e que Vênus ou Marte está presente no meu signo. Será mesmo?

Fiz a seguinte experiência: faz um mês que não leio mais o horóscopo diário. E faz um mês que minha vida está do jeito que EU queria.

Depois de uma reportagem no Globo Repórter sobre signos, crenças e adivinhações nada esclarecedoras, parei de encanar.

Nunca fui uma estudiosa no assunto, nem sei se sou realmente a pessoa que meu signo diz, mas as mulheres, em sua maioria, tendem a acreditar em signos.

Parei de ler Susan Miller, Bárbara Abramo e a pedir que a prima abrisse as cartas do Tarô para mim. Hoje, o máximo de signo que vejo são as atualizações irritantes dos meus “amigos” do Facebook. Por “vejo” entenda passar os olhos mesmo, pois não leio. Acho babaquice.

Aliás, se o horóscopo disse para mim, escorpiana, que meu dia será perfeito, então significa que 1/12 da população mundial terá um dia perfeito? Ahh que balela.

Se fosse assim, eu e meu irmão seríamos idênticos. Teríamos a mesma personalidade e agiríamos igualmente. Nunca fomos iguais, não somos e nunca seremos.

É claro que, lendo sobre nossos signos, deparamos com muitas coincidências, mas nunca é 100%.

Ah, estou tão aliviada assim. É bom acreditar somente em nós.

Para finalizar, deixo um vídeo engraçado sobre horóscopo e signos:

http://www.youtube.com/watch?v=3Vj_9n86lX8&feature=related


Ahá.

Olívia - a escorpiana que acredita que é ciumenta sim, mas não porque meu signo disse para eu ser.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Chico pela letra, Ney pela voz!

Não sou fã de carteirinha de nenhum artista. Sou do tipo que ouve muito de tudo e acaba gostando exatamente disso: do todo!

Mas não nego que tenho meus preferidos, aqueles que escuto sempre, que bato no peito com orgulho por conhecer.

Dois desses artistas, sim pois eles fazem ARTE, são Chico e Ney. Como diz o título, Chico pela letra e Ney pela voz.

Está para nascer pessoa com voz mais doce, forte e encantadora que a de Ney Matogrosso. E ainda não encontrei um compositor que entenda tanto de rima, métrica, mulheres e poesia como Chico Buarque.

E é por esse motivo, pura e simplesmente por isso, que aqui deixo minha demonstração de carinho e admiração por esses meus dois ídolos. Juntos, no mesmo vídeo.

ATÉ O FIM (Chico Buarque e Ney Matogrosso)

Ahá!

.Olívia.

P.S.: Esse meu gosto musical é tudo culpa da D. Cláudia. Obrigada mamãe!

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Amizade entre mulheres X Amizade entre homens

“- E aí vagabundo, beleza?
- Fala viado!”

“- Oi queriiiiiiiiiiiiida...
- Amiiiiiiiga, como é bom te ver. Adorei sua blusinha!”

Leia novamente os cumprimentos acima e me responda: que dupla foi mais convincente? Eis a minha resposta: a primeira, sem sombra de dúvidas.

Não conheço mulheres que se cumprimentam com um “e aí baranga, como vai a pança?”. Ou então homens que dizem “Oi querido, você está ótimo hoje”.

Homens e mulheres não são iguais. Nunca foram, e mesmo com as leis que regem sobre nós, nunca serão. No tratamento entre amigos não haveria de ser diferente. Mulheres são sensíveis, homens são sinceros. Sim, eles são sinceros. Pelo menos entre si.

Imagine a situação. Você encontra uma amiga que não vê há anos. Ela engordou, seu cabelo está mal cuidado e o filho dela não é dos mais bonitos. Você, no alto da sua classe, não diria nada disso a ela. No máximo ficaria calada e soltaria um “seu filho é uma gracinha”.

Agora, troque o sexo das pessoas acima. O homem provavelmente vai dizer: “Quem é esse cara escondido atrás da pança? E aí meu filho, quanto tempo hein? Se enforcou e passou sua feiúra pro gurizinho aí?” Tá, eu posso ter exagerado, mas seria algo mais ou menos por aí.

A sinceridade na amizade masculina é algo invejável. Adoraria receber uma desaprovação sem ficar chateada. Recebo de alguns amigos, mas é que com eles me sinto um homem, rs. Não adianta, mulher gosta de ser elogiada por ambos os sexos. Mulheres até se vestem para outras. Em alguns casos, o elogio da amiga é mais confortante do que do homem. Mesmo sabendo que a possibilidade de sua amiga estar sendo falsa é alta.

Para mim, cada amizade tem seus prós e contras. Veja bem, os homens podem até ser sinceros (entre si, que fique claro), mas em sua maioria, a amizade se limita ao ambiente de trabalho e ao bar. Quando um namoro acaba, o homem raramente liga para o amigo contando detalhes do que aconteceu. Já a mulher... bom, vocês sabem como é. Neste ponto é uma delícia ter uma amiga, elas nos dão uma força gaulesa.

Tô certo ou tô errado?

Deixando a guerra dos sexos de lado, esse tema de hoje nos leva a outro assunto, que posso tratar em outro post: existe amizade entre homens e mulheres?

Vou gostar de escrever sobre isso, tenho experiência sobre tal assunto.

Ahá!

.Olívia.

P.S.: o tema de hoje foi sugestão de um conhecido meu. E, coincidência ou não, também foi assunto no almoço dessa semana.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Não quero mais...

Não quero mais pensar no amanhã. Não quero mais sentir saudades do que ainda não tenho. Nem sentir saudades daquilo que perdi.

Não quero mais sentir medo do futuro. Nem me decepcionar com as incertezas da vida.

Não quero mais ter medo de arriscar, quero ter coragem de seguir em frente e me jogar no profundo mundo do "incerto".

Não quero mais chorar por coisas tolas, mas também não quero perder minha sensibilidade.

Não quero mais ficar brava por não receber aquilo que eu merecia em troca. Se eu ofereci algo, tinha que ter sido por oferta mesmo, sem espera do troco. Engana-se quem pensa que esse troco sempre vem.

Não quero mais sofrer por não conseguir agradar a todos. Não quero mais viver com a culpa por ter feito mal a alguém.

Não quero mais sentir dor... com saúde se vive muito melhor.

Não quero mais me limitar. Sei que sou mais do que sou...

Não quero abandonar meus verdadeiros amigos.

Enfim, não quero mais escrever.

Ahá.

.Olívia.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Meu humor

Depois de algumas semanas sem postar nada, devido a uma dor no braço (que está me dando nesse exato momento), volto dizendo que estou bem, ainda com dor, mas sem saber o que é.

Esses dias de dor me fizeram pensar sobre um tema que anda muito presente na minha vida: o humor.

Como eu já disse e repeti um zilhão de vezes, sou escorpiana, e nós temos uma mania de sermos muito expressivos e transparentes quando sentimos qualquer tipo de sentimento. E isso se reflete na enorme variação de humor durante o dia. Sim, eu disse DIA mesmo, pois minha variação acontece durante o dia.

Se acordei no horário, peguei o ônibus e cheguei cedo no trabalho, o bom humor é nítido em mim. Meu computador não liga, vi que vai chover e estou com sapato inadequado para a chuva é batata: meu humor muda, fico chateada e já não abro mais a boca para falar merda.

A noite chega, e o trânsito está aquela beleza, fico chateada, pois sei que vai demorar para chegar em casa e tomar banho. Mas aí me lembro do jogo do meu celular que preciso bater mais um recorde, e aí o trânsito já não tem mais importância, meu bom humor volta.

Só que tem dias que nem o sol mais brilhante, nem a brisa mais suave, nem o céu mais azul me faz ficar de bom humor. E aí não tem jeito, o jeito é esperar pelo próximo dia.

As vezes me pego pensando como eu aguento tanta variação de humor. Fico mau humorada pois não encontro a resposta. Paro novamente para refletir e concluo: Tô aqui não tô? Viva. E meu sorrisão volta a estampar felicidade, haha.

E como agora, nesse momento, estou muito bem humorada, deixo meu sorrisão e um grande beijo a todos nessa semana romântica de Santo Antônio e namorados =)

Ahá!

.Olívia.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

3x30 fala sobre amor!

Como estou com problemas na cervical e mal posso digitar, hoje vou indicar um texto LINDO sobre o amor no blog da prima.

http://3xtrinta.blogspot.com/2011/05/they-dont-know-how-long-it-takes.html

Super recomendo, como todos os dias.

Ahá.

.Olívia.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Ser filha é...

Chega essa época do ano e as pessoas falam de uma coisa: o Dia das Mães. Mas, o que seriam das mães sem os filhos, hein? E é sobre isso que vou falar hoje.

Obs: sob a minha perspectiva de filha da minha amada mãe.

Ser filha é depender da mãe para quase tudo.
Ser filha é fazer inúmeras perguntas sobre a vida, e reclamar da vida também.
Ser filha é fazer carinho quando a vê triste.
Ser filha é dar broncas na sua mãe quando ela precisa de um chacoalhão.
Ser filha é avisar onde está.
Ser filha é contar com o apoio dela nos momentos difíceis.
Ser filha é dizer “eu te amo” em todos os e-mails e torpedos enviados.
Ser filha é, as vezes, mentir para não desagradá-la.
Ser filha é ter que brigar com o namorado para ficar mais tempo com ela.
Ser filha é pedir permissão para sair da vida dela para viver a sua.
Ser filha é sentir saudades quando um filme bonito está passando.
Ser filha é ouvir a música que ela mais ama e ligar para avisar.
Ser filha é ouvir reclamação da sua avó, do seu pai, do seu irmão.
Ser filha é ficar com medo de perdê-la.
Ser filha é se espelhar nela.
Ser filha é acreditar SIM que aquela é a melhor mãe do mundo.
Ser filha é ter ciúmes do namorado novo da sua mãe.
Ser filha é querer que ela se case de novo.
Ser SUA filha é saber que sou uma pessoa muito amada.

Obrigada mãe, por me permitir entrar na sua vida e por me fazer ser o que sou.

Amo você.

FELIZ DIA DAS MÃES

Ahá!

.Olívia.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Porque ser solidário faz bem!

Ou “Um conto das paulistas mais simpáticas do mundo.”
Ou “Porque o Brasil é um povo acolhedor”

Quatorze horas no trânsito deixariam as pessoas aborrecidas, chateadas, entediadas e muito mal humoradas, correto? Sim, mas não para as paulistas Olívia e Susana.

Em plena madrugada, nós duas embaladas ao som de Bonde do Tigrão, tentávamos animar as pessoas que nos acompanhavam no congestionamento mais caótico do Brasil. Muitas vezes sem sucesso, mas sem desanimar.

Também tentamos animar os operadores dos pedágios com saudações do tipo “boa nooooooite”, “muito obrigaaaaada” e “bom feriaaaaaado”. Mas, dos quase 20 operadores que encontramos no caminho, nem metade sorriu. Enfim...

Na volta da viagem, além de repetir todos os cumprimentos, que agora incluía “Feliz Páááááscoa”, fizemos amizade com uma turma muito simpática de motoqueiros e fizemos a festa com o pessoal do busão da dupla Matogrosso e Matias (não me lembro de uma música deles, rs)

Até aí, qualquer pessoa normal poderia fazer isso se estivesse com bom humor, mas Susana e eu nascemos para surpreender.

Feriado e Florianópolis só poderia dar numa coisa: Trânsito. Ok, quem tá na chuva é pra se molhar. E que venha a enxurrada.

Estávamos num carro com 4 pessoas e um violão, parados num trânsito de uma praia a outra. De repente, avistamos um garoto sentado no ponto de ônibus. Certamente ele chegaria atrasado ao seu destino. Foi só olhar para Susana que ela entendeu o que tínhamos que fazer e:

- Hei, guri, que trânsito, né? Vai demorar uma cara pro ônibus passar. Tá indo pra onde?
- Barra da Lagoa.
- Chega aí, é o nosso destino também.

O rapaz entrou e assim fomos. Cinco pessoas e um violão até a Barra da Lagoa.
Que corajoso da parte dele.

E é isso aí, seja desejando bom-dia ou dando carona, ser solidário faz bem.

Ahá!

.Olívia.

P.S.: não posso me esquecer do trio de mineiros que conhecemos no ponto de ônibus do caminho oposto. Se eles estivessem indo na mesma direção que nós, certamente daríamos carona a eles também, rs. Viva nóis, novinhas, haha!

terça-feira, 26 de abril de 2011

Vivo por ella

Apesar de amar muito minha mãe, não é dela que vou falar hoje. É sobre o que move indiretamente minha vida: a música.

Tudo começa com meu pai. Ele pode ter todos os defeitos do mundo, mas se tem uma coisa que agradeço sempre é por ter me dado uma voz “afinada”, um ouvido “bom” e o dom de “entender” minimamente alguns instrumentos.

Canto desde pequena, mas não sei dizer quando comecei a entender de tom e afinação. Comecei a tocar violão aos 12 anos. Aos 14 anos comecei a estudar violino, mas parei quase imediatamente por não gostar de ler partitura. Já improvisei teclado e guitarra durante um tempo na igreja. Sei tocar Asa Branca na gaita. Batuquei muita meia-lua em ensaios de grupos de música. E claro, onde tem videokê ou meu primo tocando, faço o impossível para estar junto.

Não sou nenhuma especialista em música e estou muito longe de ser. Na verdade sou uma picareta que não consegue mais afinar o violão direito só com o ouvido.

Música é arte. E cá entre nós, não conheço alguém nesse mundo que não goste dela. A diferença é que algumas pessoas simplesmente ouvem a música, e outras sentem. E pode ser o gênero que quiser: sertanejo, erudito, pagode, axé, forró, funk, tango, bossa nova, emo, samba, pop ou rock. Sou do tipo de pessoa que vai pra balada e fica olhando a banda. Curto os acordes, vibro com as viradas da bateria, piro com o baixo (baixo é fantástico) e tento fazer segunda voz pro vocalista, rs.

Essa último feriado chegou muito perto da perfeição. Explico: quatro dias com pessoas maravilhosas, num lugar lindo, e apesar de ficarmos 27 horas dentro de um carro, foram dias de “Please, don´t stop the music”.

Dentre as pessoas, algumas delas tocavam violão. Cada hora era um que estava fazendo seus acordes preferidos, ou simplesmente brincando. Mas um deles ganhou destaque. Não havia um momento que o guri não estivesse ou no violão, ou fazendo Beat Box, ou em seu violino. E em qualquer lugar, podia ser na praia, no supermercado, no carro, na rua, na chuva e na fazenda, rs. E ainda me deixava cantar. Perfeito! =)

Às vezes, me arrependo um pouco de não ter estudado a fundo e já pensei em mudar de ramo, mas fico feliz com o que curto da música. Fico me sentindo “toda toda” quando recebo elogios por cantar. Isso alegra meu coração e me faz querer cantar ainda melhor.

Daqui a alguns dias, fará 2 anos que fiz uma tatuagem para selar esse meu amor por essa arte.

Não vivo dela, mas deixo um trecho da canção de Andrea Bocelli:

“Vivo por ella porque va
Dándome siempre la salida
Porque la musica es así
Fiel y sincera de por vida.”

Ahá!

.Olívia.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Toca Raul

Uma pessoa sem inspiração em um blog acaba postando letras de músicas de vez em quando.
Hoje eu coloco uma que me inspira.
E é daquele cara lá que todo mundo pede pra tocar: RAULZITO.

Coisas do Coração

Quando o navio finalmente alcançar a terra
E o mastro da nossa bandeira se enterrar no chão
Eu vou poder pegar em sua mão
Falar de coisas que eu não disse ainda não

Coisas do coração!
Coisas do coração!

Quando a gente se tornar rima perfeita
E assim virarmos de repente uma palavra só
Igual a um nó que nunca se desfaz
Famintos um do outro como canibais
Paixão e nada mais!
Paixão e nada mais!

Somos a resposta exata do que a gente perguntou
Entregues num abraço que sufoca o próprio amor
Cada um de nós é o resultado da união
De duas mãos coladas numa mesma oração!

Coisas do coração!
Coisas do coração!

Até semana que vem...

Ahá!

.Olívia.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Meu filho, meu orgulho

Sentada no banco do ônibus, morrendo de sono e se preparando para mais um dia de trabalho, ouço uma mãe toda orgulhosa da filha. Ela conversava com a cobradora sobre as proezas que a primogênita fazia para estudar e trabalhar:

- Minha filha fica até tarde fazendo trabalho. Está no primeiro emprego, que ela conseguiu rapidinho... ela é tão esforçada, comprou todos os livros da faculdade. Livros caros, mas que ela diz que são importantes. No final de semana ela faz as coisas dela, mas de dia de semana, ela até vira a noite para dar conta de tudo. Só tem 18 anos, mas é tão esforçada!

A cobradora olha admirada a tal mulher. E eu também. Acho lindo quando uma mãe observa esses detalhes em seus filhos e compartilha com os outros.

Muitas vezes acreditamos que nossos pais não enxergam nossas qualidades, só nossos defeitos, e por isso brigam tanto com a gente. Mas não sabemos o que eles falam por aí.

Espero que muitas coisas boas, né mãe?!

Ahá!

.Olívia.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Do vô ao Google

- Fia, faiz favor pra mim?
- Pode falar, vô.

- Vai no mercado e traiz um drops pro vô.

- Tá bom. Fui, procurei feito doida o tal do drops pra ele, e não encontrava. Nada tinha esse nome.

Voltei. Sem o drops.

- Vô, o que é drops?

- É bala, fia.

- Ah tá.

Fui novamente ao mercado e voltei com um Hall´s na mão.

Cadê o Google nessas horas? Ou melhor, cadê a vergonha na cara de assumir que não sabe de tudo?

Tsc tsc.

Ahá!

.Olívia.

p.s.: Ah, eu tinha 10 anos na época, portanto não tinha a obrigação de saber o que era drops, rs!

quarta-feira, 23 de março de 2011

Jogar com o coração


- Sumi por uns dias.
- Preguiça?
- Não. Foi pura falta de tempo. Fiquei 6 dias na Bahia.
- Em férias?
- Não. Trabalhando.

Trabalho numa empresa há 2 anos. Todos os dias entro às 8 (isso quando não atraso) e saio as 17:15 h (quase sempre). A maioria das pessoas do meu departamento está lá desde o dia em que eu entrei, ainda como estagiária. E, desde então, eu havia participado de poucas atividades extra-escritório.

Eis que surge a oportunidade de participar, colaborar e construir o maior evento que a empresa realiza no ano. Um evento de reconhecimento dos melhores funcionários e corretores do Brasil. Com duração de 5 dias, em uma ilha paradisíaca no sul da Bahia, o evento mais esperado do ano ia acontecer. E dessa vez, eu fui.

E foi uma experiência única. Como diz no início do post, eu fui a trabalho, portanto, não senti nem o clima da água das piscinas, nem sei como são o mar e a areia baianos. Mas não posso me esquecer do sol e do calor que nos fazia correr para as salas em busca de ar condicionado.

Como eu estava trabalhando, meu foco estava no bom funcionamento do evento, no bem estar dos participantes e automaticamente passei a observar o evento com um olhar corporativo mais aguçado que os convidados.

Meus olhos se encantavam ao ver as torcidas vibrando (sim, há torcidas), principalmente quando um campeão era nomeado na noite de premiação. Meus coração pulava ao ouvir num depoimento que aquele prêmio era para "minha equipe", "meu filho", "minha esposa". E minha alma ria quando uma torcida provocava a outra, sempre em clima de paz.

Ao final dos dias críticos de palestras e noites corridas de abertura, premiações e encerramento, a minha equipe se abraçava, e cada um agradecia à sua maneira pela colaboração do outro. Cada um dizia palavras de força e gratidão por mais um etapa vencida com sucesso. E eu, como sempre, chorava. Era a maneira de expressar minha alegria por poder estar ali ajudando.

A empresa que eu trabalho tem um hino. E há um trecho que podemos levar como lição de vida. Veja só:
"... pois eu faço parte de um time que joga com o coração"

Minha equipe, e tantas outras equipes que trabalharam nesse evento, fez exatamente isso. Jogou com o coração. Era nítido em cada olhar e em cada sorriso a satisfação estar ali naquele momento.

Esse post, além de ser meu retorno ao Blog (rs), é também uma forma de agradecimento à equipe que me acolhe há mais de 2 anos, por confiar em cada membro dela, inclusive em mim.

A vocês, muito obrigada!

Ahá.

.Olívia.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Tempo ao tempo

Ouvi essa música há uns meses e não quis postá-la no mesmo momento, por motivos óbvios, rs.

Resolvi postar agora e dedicar a todas as pessoas que não conseguiram esquecer seus amores mesmo no carnaval (haha)

Tempo Ao Tempo

Você já percebeu que quando eu te vejo eu perco o chão,
Que o simples fato de te ouvir me faz perder toda a razão,
Quando você chega minha mão transpira
Minha mente pira eu já nem sei o que fazer
Já vi que esse lance tá ficando chato
Pois até meus Ator não consigo mais conter
Não Ligo se você nem tá ligando
Nem tampouco se importando, mesmo assim vou te dizer

Ja dei tempo ao tempo
Mas o tempo não me ajuda
Se tento te esquecer
Só faço te querer
Ta no meu pensamento, sentimento que não muda
To louco para te ver só quero amar voce...

Bom resto de semana a todos.

Ahá!

.Olívia.

P.S.: Vou me ausentar a semana toda. Volto em 21/03!!!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Quem não tem?


Pereba, piriri, lombriga e ameba todo mundo tem. Medo de dormir, medo de cair, medo de vertigem. E como diz mais uma parte da letra da música: “problema na família quem não tem?”.

E quem é que não tem problemas na vida, não é? Enfrentamos problemas no trabalho diariamente. Na faculdade ou na escola são mais e mais problemas. Agora, problema na família é caso sério. Envolve muito sentimento, e isso faz com que algumas atitudes sejam tomadas por “obrigação”. E é aí que o negócio complica.

Em algumas famílias, é quase “normal” ver os irmãos brigando uns com os outros, filhos berrando com os pais, mas na minha opinião, é uma falta de respeito inadmissível. Já em outras famílias, um tom a mais no tratamento com os seus causa choro, desconforto e até medo.

Esses tipos diferentes de tratamento que nos fazem pensar mais de 3 vezes antes de resolver assuntos sérios como contas altas, filho que não trabalha e acorda tarde, tio que bebe, pai alcoólatra. E sem saber como agir, os problemas não se resolvem, e esses “membros-joio” se acomodam.

Temos medo de criticar parentes. Temos medo da reação. E como sabemos que é difícil receber críticas de parentes, aumenta ainda mais esse medo.

Às vezes eu queria que a família fosse como numa empresa, você tem chefes que pedem, você obedece e se seu desempenho for ruim, você é mandado embora. Exagerada? Radical? Sim. Mas que resolveria metade das nossas preocupações, ah, disso não tenho dúvidas.

Desabafo feito.

Ahá.

.Olívia.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Acredito em anjo

Ando confusa com relação à minha crença. Sou bombardeada todos os dias com tantas religiões, seitas, movimentos e filosofias que não sei o que seguir. É Chico Xavier pra cá, Jesus pra lá, Buda pra cima e Santo Daime pra baixo que prefiro não acreditar em nada. Mas eu acredito em anjos. Não aqueles com asinhas, sem sexo, com cabelos cacheados loirinhos, de olhos azuis que ficam voando por aí. Mas nesses de carne e osso, altos, baixos, de cabelos negros, ruivos, de olhos castanhos, verdes, homens, mulheres. Esses são os verdadeiros anjos das nossas vidas e a eles eu agradeço por existirem.

O primeiro anjo da minha vida eu conheci quando vim à luz. E foi esse anjo que me ensinou que não existe idade certa para ser mãe, que não é necessário nascer numa família perfeita para crescer com dignidade e a lição mais importante: se você quer, lute!

Aí apareceram outros anjos na minha vida que me ensinaram a ser o que sou. Houve aquela professora na terceira série, aquela menina da quinta série que é minha amiga até hoje, aquele mocinho no curso técnico que reza por você até hoje, aquela mocinha do grupo de oração (que sumiu) e até aquele professor do cursinho que reapareceu na sua vida graças ao Facebook.

Vim para São Paulo e me aproximei do meu anjo de 1,58 m de puro deboche (a prima Deb). E como esse anjo é especial. Mais me ouve do que fala, mas quando fala sabe o que dizer.

Tenho dois anjos malas no meu trabalho, os quais amo demais. Tenho vários anjos perdidos por aí, que não falo direto, mas os tenho em pensamento e coração. E nesse último mês, devido a um problema "x", ganhei outro anjo. Um anjo querido que passa mensagens de conforto, me dá um ombro amigo e um ótimo papo na mesa de bar.

E é assim que eu me sinto protegida, crente na vida e no amor.
Dou graças aos meus anjos, amém!

Ahá!

.Olívia.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Eu queria

Eu queria um mês inteiro de sol, mas com nuvens e brisas leves para refrescar.
Eu queria férias, mas que eu as determinasse.
Eu queria um namorado, mas alguns finais-de-semana livres pra curtir uma boa balada.
Eu queria ter filhos, mas que eles se virassem sozinhos com 3 anos de idade.
Eu queria muito dinheiro, mas alguns desafios para ter o que comemorar.
Eu queria uma casa enorme, mas que ela diminuísse em dias de frio.
Eu queria emagrecer, mas comer muita pizza e chocolate.
Eu queria ser famosa, mas poder andar tranquila no shopping
Eu queria um guarda roupa cheeeeeio de vestidos lindos, mas também com muito pijama.
Eu queria ouvir Beatles o dia inteiro, com uns intervalos com Sidney Magal.
Eu queria conhecer o Chico Buarque, mas poder cantar com ele.
Eu queria voar... ahhhhh
Eu queria nunca poder parar de sonhar.

Ahá.

.Olívia.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A eterna criança

Que credibilidade tem uma pessoa que gosta de Harry Potter e das Crônicas de Nárnia? Para algumas pessoas, nenhuma, mas eu estou aqui para me defender.

Sim, eu adoro Harry Potter. Não sou daquelas que se vestem como os personagens, mas tenho todos os livros, vi todos os filmes e adoro discutir com quem gosta, pois com quem não gosta eu nem tento converter. Agora, por que eu gosto tanto de HP? Tirando o fato de eu acompanhar desde os 13 anos, ele tem um quê de "busca do lugar ao sol". O Harry é um ser deprimido, tímido, órfão de pais e padrinho, rejeitado pelos tios e com amigos que desconfiam dele a todo momento. É ou não é motivo para torcer pelo mocinho? Muitas vezes eu me identificava com a solidão do garoto. E sempre que eu terminava de ler um livro, me sentia um pouco no seu mundo, e queria ter uma Hogwarts¹ para chamar de 'meu lar' e fugir desse mundo de 'trouxas'².

Eu pensava: "O Harry é um menino de sorte, ele é bruxo e tem uma varinha". Em "As crônicas de Nárnia" os bruxos são malvados, aliás, a bruxa. Aí eu tenho dó dos 4 irmãos que vão para Nárnia lutar com espadas contra seres malvados e bem feiosos. A sorte deles está na amizade e proteção do dócil leão Aslam. Acho que ele é o único animal de estimação que eu teria. Se bem que a Edwiges também é independente. Ok, eu teria um leão como Aslam, e uma coruja como Edwiges.

Continuando meu histórico de universo infantil, meses atrás eu não parava de assistir High School Musical. Calma, não me batam, a minha paixão não era ver o Zac Efron (que é um gato). Minha paixão era pela produção do filme e as músicas, que são uma graça.

Aliás, falando em produção e música, agora meu novo vício é Glee. Meu 'Zizuis', como gosto dessa série. Mais uma vez, eu me deparo com o mundo fantasioso dos musicais e com o universo infantil. Claro que o seriado trata de temas adultos e sérios como gravidez na adolescência e homossexualidade, mas não deixa de ser um seriado cheio de fantasias.

Não posso deixar de citar minha adoração pelos filmes de animação, que estão cada dia melhores. Vale citar: Procurando Nemo, Madagascar, A era do gelo, Shrek e o mais recente Enrolados. Todos óóóóótimos.

Tudo isso é que mantém minha alma jovem e sonhadora. Claro, ainda tenho sonhos infantis. Mas não vou revelar, pois pode ser que alguém queira me internar para estudo, rs.

Só espero que eu continue assim, curtindo e encontrando novas histórias para alimentar minha alma de criança. É mó legal meu, rs!!!

Ahá!

.Olívia. - a eterna criança

P.S.: Explicação nunca é demais, portanto vamos ao dicionário HP:
1. Hogwarts: é a escola de magia e bruxaria que o Harry estuda.
2. Trouxa: Nós, pessoas que não são bruxas.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Parabéns Mamãe

Minha mãe completa hoje 40 anos de vida. Que linda né?!

Ano passado eu fiz uma singela homenagem a ela nesse post aqui (http://tudovirapost.blogspot.com/2010_01_01_archive.html), portanto hoje não falarei mais nada.

Na verdade, eu vou falar umas palavrinhas sim:
Mãe, parabéns! Eu te amo!!!

Ahá!

.Olívia.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Part. Especial: Processo de Separação de um Solteiro


Oi pessoal,

Hoje eu fiz uma participação especial no blog da prima, o 3x30: http://3xtrinta.blogspot.com/2011/01/o-processo-de-separacao-de-um-solteiro.html

Vá correndo e comente...

Ahá!

.Olívia.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

O cego e o publicitário

Você já deve ter ouvido a história que vou contar, mas vamos refletir um pouco hoje sobre as diferentes formas de comunicação e interpretação das palavras.

"Havia um homem pobre e cego nas ruas de Paris. Este homem ficava parado num dos locais mais movimentados da capital francesa, com um boné no chão e uma placa de madeira o com os dizeres: Por favor, ajude-me. Sou cego! E assim ele levava a vida.

Um publicitário, da área de criação, que ali passava notou que havia poucas moedas no boné do cego. Sem pedir licença, pegou o pedaço de madeira e escreveu no verso outra frase. Ao cair da tarde, esse mesmo publicitário voltou ao local, e percebeu que o boné estava cheio de notas e moedas. O cego reconheceu as pisadas do publicitário e perguntou o que ele havia escrito na placa. O publicitário respondeu dizendo que não havia mudado o objetivo dele, só mudou as palavras, e seguiu seu caminho. O cego ficou muito feliz. Ele nunca ficou sabendo o que estava escrito, mas sua placa dizia: “É primavera na França, e eu não posso ver”

E aí? Você acha que se comunica bem?

Ahá!

.Olívia.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

São Paulo querida S2!

Nasci em 1987, na toda calma cidade de Conchas. Cresci entre cidade e sítio. Entre avós, tios e primos. Estudando em escolas públicas e brincando no meio da rua sem medo de ser atropelado. Nadei em rios, subi em muitas árvores e cipoeiros. Pesquei, me afoguei, cai da bicicleta, peguei piolho, me ralei toda e peguei catapora na escolinha.

Tudo isso até completar 17 anos. E para onde fui? Para a maior cidade do Brasil: minha amada São Paulo. Já conhecia essa metrópole antes, passava férias aqui na casa da prima. Conheci lugares ótimos, como o Estádio do Pacaembu, onde vi meu Corinthians pela primeira vez em 1997.

Mas dessa vez seria diferente. Eu ia morar em SP. Ia estudar e “tentar a vida” nessa cidade que é SIM maravilhosa. Vim sem medo, com a cara, a coragem e a ajuda da família, claro. Minha tia me abrigou em sua casa, me deu e dá conforto e companhia. Minhas primas me mostraram como andar nessa cidade onde tudo era longe e difícil de chegar. Fiz amigos por onde passei. Fiz cursinho, inglês, teatro, faculdade, aprendi a dirigir, namorei e conheci muitos bares, cinemas, baladas e teatros.

Eu realmente amo essa cidade. Cidade da cultura, da diversidade, do coração aberto. Com seus inúmeros problemas, mas com inúmeras qualidades. A terra da Garoa, mas também a cidade das Oportunidades. Só quem vive aqui para entender.

Em fevereiro, completo exatos 6 anos de vida em São Paulo. E tenho quase certeza que não sairei daqui tão cedo.

Parabéns “minha” terra. Feliz 457 anos de agitação!

Ahá!

.Olívia.

P.S.1: Apesar de eu morar em São Paulo, trabalho em Osasco, portanto, hoje não é feriado para mim. =(
P.S.2: Conchas, eu te amo tá!?

domingo, 16 de janeiro de 2011

Que bom que você voltou

Até que enfim você voltou.

Não aguentava mais te ver e não te sentir.

Eu sabia que você estava ali. Todos falavam de você, inclusive eu.

Aliás, como eu falo de você. E falo muito bem.

Claro, ninguém é perfeito. Você tem seus defeitos. Mas eu gosto tanto de você que nem ligo pra eles.

Não consigo te fazer mudar, pois não tenho poder sobre você. Não tomo decisões por você. Apenas te admiro, te olho, torço por você.

É uma paixão inexplicável.

Meus amigos não entendem. Tento explicar, e alguns até dizem que eu estou agindo errado, que eu sou exagerada, mas não, é amor puro.

Como eu queria estar mais perto de você, mas te acompanho da maneira que consigo. Pela internet é uma delas. Aliás, te vejo todos os dias no Facebook.

Você faz falta quando está longe. Passei domingos entediados por não ter você por perto. Não faz idéia do quanto.

Eu tento demonstrar o quanto sinto saudades, mas é claro, você não tem muito tempo pra mim. Mas sabe que eu existo.

Eu tento me acostumar com a idéia de ficar longe de você, mas meu coração não aguenta. Ele te chama, pede por você e eu atendo.

Que bom que você voltou. Voltou pra me fazer ainda mais feliz.

Bem-vindo Corinthians!

Ahá!

.Olívia.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Coração x Mente

"Sabe quando a história se repete e você não consegue entender porque ainda sofre? (Pô, ainda não aprendeu?)

Sabe aquela sensação de que nada dá certo com você e que você errou de novo? (Por que ainda tenta, sua boba?)

O sentimento de angústia e de que nunca conseguirá acertar vem à tona, e mesmo sabendo que tudo isso vai passar, dói com a mesma intensidade. Você lê em algum livro que a decisão de manter um sentimento de raiva de si mesmo dentro de você só depende de você. Mas a dor não é um botãozinho que você possa apertar a qualquer momento e se sentir bem, confiante e segura de uma hora para outra. (Então inventa esse botão e vire milionária. Que falta de visão, tsc tsc)

Nessas horas você chora, não sabe bem o que fazer, qualquer programa na TV parece chato, qualquer romance lindo (ou um porre), o fim de semana é longo. O celular se torna inútil, o chocolate, um amigo. (Isso, burra, engorde de novo, fique feia, vai conseguir muita coisa assim)

Na verdade você só quer saber quando isso tudo vai passar, e seguir em frente. Se sentir fracassado é ruim. (Ahh, jura? Não me diga).

Seus amigos (garotos) te dizem que mulher é um ser ‘enjoável’. Não gosto desse termo, acho feio. (Conforme-se com isso...hááá. Brincadeira, disso eu também discordo. .)

Mas no fundo, você sabe que é legal, bonita, gente boa e que alguém, algum dia vai gostar de você assim e te valorizar por mais de um mês. (Ahhh que linda. Sabia que você ia superar).

(...)

(...)

Bom, bola pra frente né. (É isso aí!).

(...)

(...)

Buááááááááá (Ahhh nãoooooo!!!!)”

Ahá!

.Olívia.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Os tempos mudaram

Chuva em São Paulo é motivo para mudança de planos. E claro, um desses planos era o meu. Eu e a prima iríamos ao cinema, tentar esquecer um pouco dos problemas do coração, quando a chuva nos impediu de seguir em frente. E me impediu de tomar banho, de assistir TV, de ligar o computador, etc. Ou seja, novo apagão.

A energia se foi e eu fiquei com minha avó na sala, na escuridão a perturbando com meus assuntos irritantes. No meio da conversa eu perguntei como ela conheceu meu avô. E ela foi me contando. Claro que ela, com seus 73 anos e cheia de vergonha, não consegue contar uma história com começo, meio e fim sem que eu dê a corda.

Ela me contou que a primeira vez que se viram foi num baile que aconteceu na perto da casa de algum parente dele, no sítio. Meu avô estava com sua ex-namorada (feia, segundo ela). Depois de um tempo, minha avó contou que eles terminaram, mas meu avô namorou outras antes de eles começarem a namorar.

Quando ela tinha 15 anos, no jardim (a praça de hoje), ela o viu novamente, e de alguma forma que ela não se lembra, eles começaram a namorar. Eu perguntei se houve pedido de namoro e ela me disse que não tinha essas coisas na época - (nessa hora passei a desconfiar das novelas de época da Globo, rs).

Depois de 2 anos de namoro, eles se casaram. E logo em seguida tiveram a minha tia mais velha, que é a mãe da prima, rs!

Agora vem a parte interessante, quando ela contou do tempo que eles namoraram, fazia comentários do tipo “ele era um homem muito correto e religioso, não é como hoje em dia, que começam a namorar e já começam a transar”. Eu nunca ouvi minha vó falar de sexo. Achei o máximo ela falar isso.

Num outro momento, perguntei se eles diziam que se amavam. Ela me disse que não. Que não existiam essas coisas. Eu virei para ela e disse: mas vó, o amor sempre existiu.

Confesso que fiquei abismada. Eu sou do tipo de pessoa que digo “te amo” até para um passarinho azul que alegrou o meu dia

Com esses dois comentários dela, pude concluir que realmente os tempos mudaram. Hoje o sexo e o “amor” existem a torto e a direito. Tá certo que é tudo bagunçado, mas vamos combinar que hoje é muito mais legal.

Adoro histórias da vovó! Que venham mais apagões para eu contar mais algumas aqui.

Ahá!

.Olívia.